
Aviso
A Junta de Freguesia de Landim, tendo em conta os interesses superiores de saúde publica e em nome de todos, como medida preventiva face ao surto e crescente ameaça do vírus COVID-19, entendeu encerrar temporariamente e a partir da próxima 2ª feira, dia 16 de março, os serviços administrativos assim como o Posto de CTT (os avisados serão levantados na loja CTT de V. N. de Famalicão).
A reabertura fica condicionada à reavaliação e acompanhamento permanente da evolução pandémica.
Contamos com a compreensão de todos e deixamos o conselho para que cumpram todas as orientações das autoridades de saúde de forma a controlar o avanço desta epidemia.
Qualquer assunto urgente, contactar tm 911 829 917/ 911 829 949.
62 4770-315 Landim
Vila Nova de Famalicão
jf.landim@sapo.pt
9h00 às 12h30
14h00 às 17h45
9h00 às 12h30
8h30 às 12h30
14h00 às 18h00
9h00 às 12h30
A história da freguesia de Santa Maria de Landim confunde-se com a do seu Mosteiro, visto que ela nasce para a história graças à fundação do Mosteiro, em 1096, por D. Rodrigo de Forjaz Trastamara, filho do Conde de Trastamara, nobre francês que atraído para a Península pelas guerras de Afonso VI, rei de Leão, contra os mouros.
Fundado em finais do século XI, o convento foi entregue aos Frades Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, que viu aumentar o seu património, quando D. Gonçalo Gonçalves e D. Rodrigo Gonçalves Pereira (filhos do Conde D. Gonçalo Rodrigues) lhe doaram o rico e extenso Couto de Palmeira, com sede no lugar de Santa Eulália. É certo que, existe uma confusão histórica na atribuição primaz quanto à fundação Couto, direitos e privilégios entre o de Landim e Palmeira. No entanto, a maioria dos estudiosos defende a integração deste naquele, porque o de Landim se firmou, prevalecendo e dominando o de Palmeira.
Ao longo dos séculos o mosteiro recebeu grandes privilégios por parte dos poderes religiosos e da própria monarquia, que o isentou de submissão e lhe garantiu grandes rendimentos pelo contributo de numerosos casais existentes no perímetro do Couto que chegava à jurisdição de Barcelos. O Couto teve igualmente o título de Condado, desde o reinado de D. Afonso IV, privilégio que D. João I conservou, atribuindo-lhe ainda jurisdição civil, por carta de doação feita em Lisboa, a 19 de Setembro de 1410.
Aquando da morte do último prior do mosteiro, D. Frei António da Silva, em 1560, o convento passou para a Comenda do Cardeal Alexandre Farnegia, por concessão do Papa Pio IV. D. Frei Filipe, procurador-geral dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no entanto, encontrando-se nessa altura em Roma, conseguiu que o referido Cardeal desistisse da posse da Comenda. Em 1562, o Mosteiro foi unido ao de Santa Cruz de Coimbra, da mesma ordem. Em 1770, porém, o Convento foi extinto e vendido a particulares, com autorização do Papa Clemente XIV.
Em 1790, o Couto (então, instituição em decadência) foi transformado em Concelho, que se manteve até 1836, ano da grande reorganização administrativa encetada por D. Maria II. Apesar de a fundação do Mosteiro ter ocorrido no século XI, a sua Igreja é da segunda metade do século XII. Em Março de 1996, a Igreja e a Casa do Mosteiro foram considerados por decreto Imóvel de Interesse Público. O conjunto de três capelas de São Brás - Senhor das Santas Chagas e Senhor dos Paços, em pedra; da Senhora do Carmo, com fachada Barroca; e a de Santa Marinha, construída há mais de quatrocentos anos, completam o rico património religioso da freguesia.
Em termos arquitectónicos, Landim possui algumas belas casas senhoriais. O Solar do Souto, com um espigueiro datado do início do século, em madeira de castanho, tem o seu tecto revestido a telha francesa. Na Casa Agrícola deste Solar, podemos ainda encontrar uma pia do século XVIII. O Solar da Basta é uma casa de pedra muito antiga, com as portas bastante trabalhadas, talvez por entalhadores de Landim.
Presidente
Secretário
Tesoureiro
Presidente Assembleia Freguesia
1º Secretário
2º Secretário



